FLEBITES QUÍMICAS ASSOCIADAS A CATETER VENOSO DE INSERÇÃO PERIFÉRICA (PICC), NO ÂMBITO HOSPITALAR EM PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA
Resumo
Os eventos adversos (EA) constituem um problema de saúde pública, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde. Sendo, frequente no ambiente hospitalar EA como flebite, e sua prevalência em pacientes em tratamento oncológicos pode ter relação com a farmacoterapia intravenosa, na qual o farmacêutico deverá prestar assistência e analisar os fatores de risco associados. Diante das consequências dos EA, o presente estudo teve como objetivo descrever as evidências científicas publicadas na literatura acerca dos fatores de risco para o desenvolvimento das flebites químicas em mulheres com câncer de mama no Brasil e demonstrar os cuidados do profissional farmacêutico no intuito de beneficiar a integridade e saúde desses pacientes. Trata-se de uma revisão da literatura entre os anos de 2017 a 2023, sobre as flebites químicas associadas ao uso de cateter central de inserção periférica (PICC) em pacientes com câncer de mama no Brasil. Dessa forma, o estudo retratou o processo de punção do PICC, ressaltando a importância de cuidados como a seleção do local, a diluição do medicamento, velocidade de infusão, que podem causar danos ao endotélio, além de abordar a importância do farmacêutico na equipe multidisciplinar contribuindo com a prevenção de reações adversas como a flebite. Conclui-se que o presente estudo teve grande relevância, visto que, o câncer de mama é uma das principais causas de mortalidade entre as mulheres no Brasil e no mundo, com isso aumenta o número de pacientes internados fazendo o uso de medicamentos através dos (PICC’s) e são submetidos ao tratamento, consequentemente à flebite química.
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