ENTRE LOUCOS E MANICÔMIOS: HISTÓRIA DA LOUCURA E A REFORMA PSIQUIÁTRICA NO BRASIL

Autores

  • Marianna Lima de Rolemberg Figueirêdo FITS - Faculdade Integrada Tiradentes
  • Dalnei Minuzzi Delevati Faculdade Integrada Tiradentes - FITS
  • Marcelo Góes Tavares Faculdade Integrada Tiradentes - FITS

Palavras-chave:

História da loucura, Instituições psiquiátricas e manicomiais, Reforma psiquiátrica, Cidadania.

Resumo

Este artigo propõe uma análise sobre a história da loucura e do surgimento das instituições psiquiátricas, situando a construção social da loucura e movimentos de Reforma Psiquiátrica no Brasil. As concepções acerca da loucura estão intimamente relacionadas às antigas funções dos manicômios, ou seja, recolhimento dos loucos em virtude de sua suposta incapacidade e improdutividade para a sociedade. Essa concepção produzia o preconceito contra os ditos loucos e sem razão, que em grande medida ainda é reproduzido socialmente, defendendo-se o seu isolamento social. Em outro olhar, o paciente psiquiátrico necessita de intervenções e trabalhos específicos para uma melhoria da sua qualidade de vida, preservando-o do preconceito e excluindo a ideia de que o manicômio é o lugar de cura e normalização de comportamentos. Desse modo, abordamos uma análise sobre as diferentes experiências históricas instituidoras da loucura, da razão e desrazão, da clínica e dos manicômios/hospitais psiquiátricos, e do movimento de reforma psiquiátrica no Brasil, evidenciando formas como discursos oriundos de saberes médicos e outros campos de saber são capazes de instituem práticas clínicas e serviços substitutivos a partir das novas concepções sobre a loucura e saúde mental na atualidade.

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Publicado

2014-12-15

Como Citar

Figueirêdo, M. L. de R., Delevati, D. M., & Tavares, M. G. (2014). ENTRE LOUCOS E MANICÔMIOS: HISTÓRIA DA LOUCURA E A REFORMA PSIQUIÁTRICA NO BRASIL. Caderno De Graduação - Ciências Humanas E Sociais - UNIT - ALAGOAS, 2(2), 121–136. Recuperado de https://periodicos.grupotiradentes.com/fitshumanas/article/view/1797

Edição

v. 2 n. 2

Seção

Artigos

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