CLASSIFICAR E MEDICAR: O PROCESSO DE MEDICALIZAÇÃO NO DSM
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3801.2025v12n3p191-203Palavras-chave:
Psiquiatria, DSM, MedicalizaçãoResumo
Esse trabalho busca analisar o processo crescente e quase exponencial de aumento das categorias diagnósticas ao longo das edições do “Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais” (DSM). A partir de uma linha de ação metodológica depreendida das ciências sociais e humanas em saúde, foi realizada uma leitura minuciosa de todas as edições do DSM, comparando-as e buscando encontrar desde as continuidades epistêmicas ao longo da evolução do manual, até os momentos de ruptura discursiva do mesmo; o que foi articulado posteriormente ao cenário político e movimentações sociais presentes a cada época de elaboração de cada edição do manual. O que se argumenta é que a partir de um movimento constante de catalogação e adstrição de comportamentos e experiências, que são tomados como desviantes e prenhes de intervenção médica, o DSM encena um projeto de medicalização da vida dos sujeitos, ou seja, um movimento que ambiciona rotular determinadas condutas consideradas desviantes e transgressivas, como doença.Downloads
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Publicado
2025-07-20
Como Citar
Leite, A., & Santos, C. (2025). CLASSIFICAR E MEDICAR: O PROCESSO DE MEDICALIZAÇÃO NO DSM. Interfaces Científicas - Humanas E Sociais, 12(3), 191–203. https://doi.org/10.17564/2316-3801.2025v12n3p191-203
Edição
Seção
Artigos