TENDÊNCIA DA SÍFILIS CONGÊNITA EM ALAGOAS, SERGIPE E BAHIA SOB A CONJUNTURA DA COVID-19

DOI:

https://doi.org/10.17564/2316-3798.2024v9n3p342-357

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Publicado

2024-07-27

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Artigos

Resumo

O objetivo do estudo foi analisar a tendência da sífilis congênita nos estados de Alagoas, Bahia e Sergipe, segundo diagnóstico final, idade da criança e realização pré-natal, no período de 2018 a 2022. O estudo observacional descritivo retrospectivo de abordagem quanti-qualitativa coletou informações disponibilizadas no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) para avaliação da tendência temporal, através do Jointpoint Regression Program. A tendência de sífilis congênita mostra a não realização de pré-natal foi crescente em Alagoas enquanto a realização foi decrescente na Bahia, em Sergipe, o diagnóstico final para abortos e natimortos encontra-se crescente e quanto à idade da criança, há um aumento de 7 a 27 dias de nascidos em Alagoas e inferior a 7 dias na Bahia. A sífilis congênita, indicador da qualidade do pré-natal, é um grave problema de saúde pública e a pandemia por COVID-19 afetou o acesso e a qualidade do pré-natal.

Biografia do Autor

Júlio César de Albuquerque Batinga, Universidade Federal de Alagoas

Curso de Medicina da Universidade Federal de Alagoas. 

Bruna Stefany Rebouças França, Universidade Federal de Alagoas

Curso de Medicina da Universidade Federal de Alagoas. 

Adson Yvens de Holanda Agostinho, Universidade Federal de Alagoas

Curso de Medicina da Universidade Federal de Alagoas. 

Michael Ferreira Machado, Universidade Federal de Alagoas

Professor de Saúde Coletiva, no Curso de Medicina, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Doutor e Mestre pela Universidade Federal de Pernambuco. Graduado pela Universidade Federal de Alagoas, realizou mobilidade internacional na Universidade do Porto (Portugal). Coordena o Núcleo de Estudos em Medicina Social e Preventiva- CNPq/UFAL. Docente permanente no Programa de Pós-Graduação em Saúde da Família (ProfSaúde - UFAL/FIOCRUZ/ABRASCO). Representante da UFAL na CIES/AL. Pesquisador do Grupo de Pesquisa: Territórios, Modelagens e Práticas em Saúde da Família (CNPq - FIOCRUZ). Filiado à Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO). Integrante da Rede Brasileira de Educação e Trabalho em Saúde e da Rede Brasileira de Monitoramento e Avaliação. É colaborador- voluntário da Amnistia Internacional (Portugal) e da Escola de Saúde Pública de Pernambuco. Atualmente desenvolve pesquisas na área de Saúde Coletiva, com ênfase nos seguintes temas: Equidade e Políticas Públicas de Saúde; Política, Planejamento e Gestão em Saúde; Saúde Materno-infantil.

Como Citar

César de Albuquerque Batinga, J., Stefany Rebouças França, B., Yvens de Holanda Agostinho, A., & Ferreira Machado, M. (2024). TENDÊNCIA DA SÍFILIS CONGÊNITA EM ALAGOAS, SERGIPE E BAHIA SOB A CONJUNTURA DA COVID-19. Interfaces Científicas - Saúde E Ambiente, 9(3), 342–357. https://doi.org/10.17564/2316-3798.2024v9n3p342-357