POTENCIAL DO EXTRATO AQUOSO DO ALECRIM-DA-CHAPADA (Lippia grata Schauer) COMO AGENTE ACARICIDA NO CONTROLE DO CARRAPATO MARROM DO CÃO (Rhipicephalus sanguineus)
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https://doi.org/10.17564/2316-3798.2025v10n1p206-219Publicado
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Resumo
Ectoparasitos como carrapatos, pulgas e sarnas são comuns em animais domésticos, e o tratamento para infestação na maioria das vezes é feita através de fármacos sintéticos. Existem diversas espécies no Brasil, dentre essas Rhipicephalus sanguineus, que tem o cão como hospedeiro principal. O objetivo desse trabalho foi avaliar a atividade parasiticida in vitro do extrato aquoso das folhas da Lippia grata sobre a ovipostura de fêmeas ingurgitadas e eclosão de ovos oriundos carrapatos da espécie R. sanguineus. A partir do extrato foram realizados testes fitoquímicos para detecção dos grupos químicos. Quanto aos testes com os carrapatos, foram coletadas teleóginas ingurgitadas provenientes de cachorros (Canis lupus familiaris) naturalmente infestados, as teleóginas foram homogeneizadas pelo peso em grupos de dez fêmeas por tratamento totalizando 180 espécimes. Com o auxílio de borrifador, foram borrifados os seguintes tratamentos: extratos nas concentrações de 10%, 5%, 2,5% e 1,25%, água destilada (controle negativo) e Amitraz (controle positivo). Após a borrifação, as teleóginas foram fixadas em placas de petri e acondicionadas em B.O.D para observação da ovipostura e eclodibilidade, avaliando assim a eficiência reprodutiva. A toxicidade dos tratamentos foi realizada sobre o microcrustáceo Artemia salina. Como resultado, a menor taxa de eclosão observada foi de 31,96% na concentração de 1,25%, com a Eficiência Reprodutiva e Eficiência do Produto apresentado o mesmo resultado de 65,55%. Conclui-se que o extrato não obteve efeito sobre a mortalidade das teleógenas, entretanto interferiu na eficiência reprodutiva e apresentou eficiência do produto. O extrato não se mostrou tóxico no ensaio em A. salina.