O AMBIENTE FÍSICO E SOCIAL COMO UM DETERMINANTE DA SAÚDE URBANA. Diagnóstico de situação de espaços verdes no bairro de Ponta Verde, Maceió/AL.
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ESPAÇOS VERDES, CIDADE SAUDÁVEL, SAÚDE NA CIDADEPublished
2020-04-08
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O planejamento urbano e regional na produção da cidade sul-americana Contemporânea. O viver nas cidades foi a causa de um dos maiores impactos já causados pelo homem. Ao mesmo tempo que a multiplicação das áreas urbanas teve o poder de transformar economicamente, de gerar riqueza e de promover o desenvolvimento, também criou muitos problemas, já que as cidades não estavam preparadas para os diversos desafios que a urbanização trouxe consigo. O crescimento desordenado das cidades gerou intervenções brutais na natureza e grandes problemas sociais. Em meio a tantas transformações, percebeu-se que o processo de urbanização, além dos impactos já mencionados, também provocara implicações significativas na saúde das populações urbanas. Há evidências cientificas que provam que a vida na cidade afeta diretamente a saúde de seus moradores. Foi no ano de 1968 que a Organização Pan-Americana da Saúde registrou o primeiro caso correlacionando a mortalidade urbana e condições de saúde (CAIAFFA, 2008 apud OPAS, 1968). Hoje, se tem o conhecimento para afirmar que a condição ambiental precária é fator que imensamente contribui para a queda do estado geral de saúde e para a baixa qualidade de vida nas cidades. Entendemos que não há soluções simples para os problemas relacionados à saúde urbana e sabemos que os desafios que se colocam à saúde exigem soluções inovadoras e adequadas de acordo com as especificidades das regiões, dos países e dos grupos populacionais. Por isso, esse estudo surge, então, com o objetivo de aprofundar os conhecimentos sobre as transformações urbanas ocorridas após a revolução industrial, apresentando uma visão sobre a conformação das cidades contemporâneas e os impactos dessas mudanças sobre a saúde humana. O diagnóstico de situação realizado nos permitiu compreender como os determinantes sociais e físicos (SANTANA et al, 2007) tem influência na construção da saúde das comunidades. Encontrou-se uma forte relação entre a utilização do EVU com o estado de saúde auto avaliado. Essa relação já foi verificada em outras pesquisas e por outros autores (HARRIS, 2000; SANTANA et al, 2007), que chegaram ao mesmo parecer: pessoas que relataram sentir insegurança e medo no EVU, relataram também auto avaliação de saúde negativo, informando doenças como ansiedade e depressão. Nesse contexto, o planejamento urbano baseado no desenvolvimento sustentável ganha força, apresentando-se como um caminho possível para a concretização das ações de promoção da saúde e os Espaços Verdes Urbanos entram em evidência, como um elemento da infraestrutura verde, com potencial para contribuir para a amenização das tensões da vida citadina. O caminho é aliar a sustentabilidade ao crescimento, é usar a tecnologia para construir cidades mais inteligentes e saudáveis, é crescer para dentro da metrópole.How to Cite
MOURA, M. M. (2020). O AMBIENTE FÍSICO E SOCIAL COMO UM DETERMINANTE DA SAÚDE URBANA. Diagnóstico de situação de espaços verdes no bairro de Ponta Verde, Maceió/AL. Caderno De Graduação - Ciências Humanas E Sociais - UNIT - SERGIPE, 6(1), 65. Retrieved from https://periodicos.grupotiradentes.com/cadernohumanas/article/view/7981