EPIDEMIOLOGIA DA ESQUISTOSSOMOSE MANSONI EM ÁREAS CIRCUNVIZINHAS AO PARQUE NACIONAL DOS LENÇÓIS MARANHENSES, BRASIL
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https://doi.org/10.17564/2316-3798.2025v10n1p171-185Publicado
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Resumo
O presente trabalho teve por objetivo avaliar a série histórica de dados epidemiológicos da esquistossomose mansoni no município de Barreirinhas, Maranhão, compreendendo o intervalo de 2000 a 2019. Trata-se de um estudo ecológico exploratório, com enfoque nos seguintes aspectos: exames de fezes positivos para Schistosoma mansoni, local de procedência dos examinados e ano de realização do exame. As informações foram extraídas do Sistema de Informação do Programa de Controle da Esquistossomose (SISPCE) e submetidas a análises estáticas descritivas, por meio de frequência absoluta e frequência relativa, bem como cálculos das taxas de incidência e prevalência. No acumulado do período, foram notificados 576 exames positivos para esquistossomose mansoni, com maior frequência nos anos de 2005 (115 positivos), 2002 (61 casos) e 2001 (56 registrados). O gênero masculino se mostrou mais prevalente para esquistossomose e a faixa-etária de idade dos 15 aos 25 anos como a mais atingida. As notificações predominaram na zona rural, mas notou-se um avanço para as áreas periurbanas e urbanas. Esse resultado combina com a situação precária da infraestrutura de saneamento nos locais afetados e falta de educação em saúde. Sabendo que a esquistossomose é um problema de saúde pública, torna-se indispensável implementação de ações contínuas de monitoramento e investigação em áreas focais, bem como de educação em saúde por parte do poder público junto à população inserida no rol histórico de infecções.
Palavras-chave: Barreirinhas; Schistosoma mansoni; Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.