AVALIAÇÃO IN VITRO DA EFICÁCIA DE ACARICIDAS COMERCIAIS EM Rhipicephalus sanguineus E Rhipicephalus microplus DO MUNICÍPIO DE JARU, LESTE DE RONDÔNIA
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https://doi.org/10.17564/2316-3798.2025v10n1p534-548Publicado
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Resumo
A presença de carrapatos causa prejuízos financeiros consideráveis à saúde e à produção de animais em diversas áreas do Brasil, incluindo Jaru, no estado de Rondônia. Esses prejuízos ocorrem em razão do estresse, da redução de peso e de ferimentos na pele, o que aumenta os gastos com o tratamento. O uso indiscriminado de carrapaticidas tem contribuído para o aparecimento da resistência genética a vários acaricidas, representando um sério problema no controle de carrapatos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a susceptibilidade das espécies Rhipicephalus microplus e Rhipicephalus sanguineus, aos acaricidas usados nos controles dos carrapatos. Para tanto, amostras de carrapatos fêmeas ingurgitadas foram coletadas em 10 propriedades localizadas em diferentes regiões do município de Jaru para a realização do biocarrapaticidograma pelo teste de imersão de teleóginas. O Fipronil foi o princípio ativo que apresentou maior eficácia, sendo em 100% das propriedades testadas (10/10). A Cipermetrina demonstrou resultados satisfatórios, alcançando 90% de eficácia nas propriedades avaliadas (9/10). A Deltametrina foi o princípio ativo que menos apresentou eficiência, onde em 50% (5/10) das propriedades o valor de eficácia foi abaixo de 90%. O Amitraz, um dos produtos mais utilizados nas propriedades, foi eficiente em 70% (7/10) das propriedades. Assim, o Amitraz e a Deltametrina utilizadas no controle dos carrapatos nas propriedades visitadas de Jaru apresentaram baixos valores de eficácia, conforme os resultados dos testes in vitro. A baixa eficácia dos acaricidas provavelmente se deve à resistência genética desenvolvida pelos carrapatos devido ao uso indiscriminado.