DIFICULDADES ENFRENTADAS PELOS PROFISSIONAIS PARA O MANEJO DA SÍFILIS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
DOI :
https://doi.org/10.17564/2316-3798.2025v10n1p454-468Publié-e
Téléchargements
Téléchargements
Numéro
Rubrique
Licence
© Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente 2025

Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution - Pas d'Utilisation Commerciale 4.0 International.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm permissão e são estimulados a distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar aumento o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Résumé
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível que possui diferentes manifestações clínicas e demanda um cuidado adequado. Analisar as dificuldades enfrentadas pelos profissionais e as estratégias para melhorar o manejo da sífilis na atenção primária à saúde. Trata-se de um estudo transversal, realizado de janeiro a fevereiro de 2024, com 135 profissionais da atenção primária à saúde, de um município do Rio Grande do Norte, Brasil. Foi utilizado um instrumento produzido pelos próprios pesquisadores de forma adaptada a um questionário já utilizado. As questões foram analisadas de modo quantitativo e qualitativo e por ser um estudo primário, foi submetido ao Comitê de Ética, obtendo parecer favorável. Com isso, foi observado que 84,4% dos profissionais relataram ter alguma dificuldade no contexto da atenção primária, 63% destacaram dificuldade no atendimento das parcerias sexuais por falta de comparecimento ao serviço e 47,4% devido à falta de adesão ao tratamento medicamentoso, além disso quando questionados sobre o que poderia ser feito para melhorar a assistência, em relação à doença, um total de 71,9% relataram a realização de treinamentos sobre diagnóstico e tratamento da sífilis, 65,9% relataram sobre trabalhos educativos com a população geral e 63,7% apontaram a adoção de estratégias para facilitar o tratamento dos parceiros. Assim, compreendendo as dificuldades vivenciadas, e colocando em prática as estratégias propostas para melhoria do manejo dessa infecção, é que será possível realizar uma prática clínica de maior controle do ciclo de transmissão da sífilis.