O IMPACTO DA ATIVIDADE FÍSICA MODERADA E VIGOROSA SOBRE OS DESFECHOS GESTACIONAIS
DOI:
https://doi.org/10.17564/2316-3798.2025v10n1p361-374
Publicado
Downloads
Downloads
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2025 Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente
Este trabalho encontra-se publicado com a Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a. Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b. Autores têm permissão e são estimulados a distribuir seu trabalho on-line (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar aumento o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Resumo
Objetivo: Avaliar o impacto da atividade física moderada a vigorosa sobre os desfechos gestacionais em primigestas. Métodos: Trata-se de um estudo observacional transversal, realizado na Maternidade Darcy Vargas em Joinville–SC, no período de agosto a dezembro de 2020. Dividiu-se as pacientes em 2 grupos: gestantes sedentárias e praticantes de atividades leves, e praticantes de atividades físicas moderadas e vigorosas. No cálculo de razão de chance ajustado, utilizou-se o intervalo de confiança de 95%. Os fatores de confusão adotados foram: Idade, Tabagismo, Alcoolismo e Outras Drogas. Resultados: Em relação às características maternas, houve diferença quanto a classificação do IMC, atividade remunerada, escolaridade e tabagismo. Nas características dos recém-nascidos, as principais disparidades consistiram nas taxas de prematuridade e UTI neonatal, com melhores desfechos encontrados nas gestantes do segundo grupo. No cálculo de razão de chance ajustado, comparou-se as pacientes dos dois grupos do estudo. Primigestas com atividade física moderada e vigorosa tiveram maior ganho de peso excessivo na gestação. Não houve impacto significativo sobre os demais desfechos analisados: via de parto, diabetes mellitus gestacional (DMG), doença hipertensiva específica da gestação (DHEG), adequação ao peso do recém-nascido, prematuridade e UTI neonatal. Conclusão: As pacientes praticantes de atividade física moderada e vigorosa apresentaram chance 1,4 vezes maior de ganho excessivo de peso gestacional.
